A
vida é uma verdadeira inconstância, ora estamos bem, ora estamos mal, e é isso
que faz com que nos apaixonemos a cada segundo por esse dom, que é o viver. Viver
não é limitar-se a regras e preceitos estabelecidos pela sociedade, viver é
compreender a existência do outro em nosso caminho, é dar o devido valor às
pessoas e a verdadeira importância a quem nos quer bem. É amar sem medida,
sorrir sem motivo e chorar sempre que for preciso limpar a alma.
Viver
requer estudo, mas não o cientifico, requer paciência, mas não a descrita em
palavras, necessita-se de compreensão, mas não a expressada em formalidades.
Viver compara-se a um trajeto estranho, no qual a cada passo uma nova
descoberta, mas assim como todo trajeto necessita-se de um objetivo final, pois
é podemos dizer que o objetivo final da viver é liberta-se. Sim isso mesmo, liberta-se
de todo e qualquer preconceito, liberta-se de toda e qualquer mágoa do passado
e assim viver o presente com a intensidade de que cada segundo seja único, que
cada caminho é diferente, afinal somos seres DIFERENTES, ÚNICOS,
INSUBSTITUÍVEIS.
Mas o medo de errar
muitas vezes fala mais alto em nosso subconsciente e com isso nos omitimos em
fazer escolhas, nos privamos de desejos, nos trancamos dentro de uma sala de
paredes brancas e ficamos esperando que alguém venha nos resgatar dessa prisão,
as vezes alguém chega, bate a porta, tenta te convencer a sair daquele estado,
mas recusamos, aí esse alguém tenta mais uma vez, mais uma e mais uma; Todas
elas sem sucesso e com uma única explicação, só saímos de onde queremos sair,
esquecemos de que a pessoa que está atrás dessa porta pode cansar de tentar e
decididamente não mais nos ajudar, nos deixa solitário e nesse exato momento
que percebemos que estamos só verdadeiramente, pois enquanto aquele alguém
estava atrás da porta, nos dando a mão para ajudar, estava constantemente em
sua companhia, mas agora não tem mais! Solidão não é um estado é uma escolha
feita por nós, mesmo que inconscientemente.