sexta-feira, 15 de maio de 2015

Na vida tudo se é válido, só não vale não viver...


Livro composto de páginas enumeradas que juntas dão sentido a uma história, assim nossa vida composta por momentos nos transforma e nos identifica. É viver é bem mais que um verbo, mas a fusão de vários outros, sorrir, chorar, amar, doar, sonhar, decepcionar, compreender, entender e acima de tudo o sentir.
Sentir um cheiro, um abraço, o calor de um alguém, o beijo e os arrepios do corpo ao ser tocado, entender é bem mais que compreender, é se por no lugar do outro, decepcionar ahhh esse é o que mais dói, mas não é a ação e sim quem causa essa ação, porque ela vem de alguém que amamos, de alguém que por um descuido está nos machucando. O sonhar é mágico é respirar fundo, fechar os olhos e encorajar-se diante do mundo, é mostrar para que viesse, por que veio e pra quem veio. Doar, nossa vida é cheia de doações, doamos os ouvidos a um amigo (a) em apuros, doamos nossa atenção a quem queremos bem e ao que nos interessa, doamos nosso coração a quem amamos, e quer que eu diga a verdade, esse é o verbo que melhor soa bem aos ouvidos... Amar, como já disse é mais do que um eu te amo, é mais ação do que descrição, é mais apaixonar-se e menos que adorar, o amor nasce de outro sentimento, chamando AMIZADE, não amamos por acaso, amamos aqueles que nos faz viver na pele literalmente, bem mais que um simples verbo, que não deixa de ser uma doação, que precisa ser regado como uma planta e alimentado como um ser vivo. Chorar, esse é cruel, mas é aquele famoso “mal necessário”, limpa a alma, fortalece o ser e revigora as ideias, nem sempre choramos com os olhos, o choro da alma é sufocante, ele grita, inquieta, intriga. Sorrir, esse é maravilhoso (quando se é sincero), é a linguagem por gestos, trás benefícios a quem o dá e a quem o recebe, compreende o mais místico dos verbos, em um sorriso esconde-se milhões de frases não ditas em palavras, trilhões de sentimentos e um único desejo “ ser feliz”!
A vida é um livro semiacabado que só se conclui quando não se vive, não pode ser rasurado e esquecido, mas pode ser completado, refeito, reconstruído. Cada página escrita são dias vividos, enumerados por um calendário próprio, não aqueles com dias, meses e ano, mas aquele com local, pessoas e circunstância. Viver é uma autêntica arte de quem é corajoso e não daquele que se esconde atrás das cortinas do palco!

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