sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cá entre nós...


Não é música nem história contada, não é fantasia nem conto de fadas, é a vida real, com seus personagens, suas neuras, traumas e medos, suas ânsias, desejos e vontades, seus jeitos, trejeitos, conceitos e pré-conceitos, seus modos, manhas e manias, seus tempos e muitas vezes sem finais felizes!!!
Essa é uma narrativa de nome e sobrenome, de identidade própria e sem ficção, você montou e moldou a nossa história, seus altos e baixos, casos e descasos, encontro e desencontros. O tempo nosso maior aliado e nosso pior inimigo, você meu grande e eterno anjo da guarda, eu sua pequena e eterna parceira.
Não sei bem ao certo se contracenamos no mesmo estúdio ou eu sou apenas um personagem coadjuvante na sua história, hoje não sei se foste meu bem querer ou meu mal querer-te, longe você só é mais um personagem nesse grande espetáculo da vida, assim como eu sou apenas mais uma, nós dois juntos somos bem mais que dois, somos três, quatro, cinco, seis, dez mil, nossas manias, nossos jeitos, que casal maluco, que sabe que não completam-se, bem mais que isso, se encaixam como um quebra-cabeça, mas ainda sim, ainda sabendo e sentindo a solidão de está rodeados de gente e sentir-se só, mesmo sabendo e sentindo o que ninguém nunca sentiu, o que todos duvidam, temos a certeza, temos a convicção, que minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, são fichinhas para cessar o que se sente com o coração e transborda no olhar.
Cá entre nós, qual o limite que estamos disposto a chegar para matar o que não se mata, o que não está pronto pra morrer? Enterrar não é bem uma solução, pra mim é mais uma fuga do que se ver com o pulsar das artérias que te denunciam ao ouvir apenas uma música que nós lembra mais que momentos, páginas da nossa histórias, que nem a borracha (tempo) foi e é capaz de apaga-la totalmente, sempre haverá vestígios de um amor que não foi nem se vai tão cedo!!!!

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