Caiu F. Abreu descreve em uma simples frase a
diferença entre laços e nós, dizendo que os nós apertam, os laços enfeitam
simples assim, descrição direta, Mário Quintana vai mais além, descrevendo todo
movimento para a criação de um laço e o assemelha a um abraço, que não deixa de
ser um entrelaço de braços e corpo, mais profundo assevera que o amor é dessa
forma, não prende, não escraviza, não aperta e não sufoca, porque se isso acontece
deixa de ser laço e vira nó.
Como sempre descrevo amor que escraviza, que
restringi, que tem posse, que sufoca, que prende, isso tem apenas a denominação
de amor, mas na verdade, isso é tirania, e não a nada pior do que viver sob
pressão, mais cedo ou mais tarde o pito explode, e tudo vai ao ar. Liberdade, respeito,
paciência, compreensão e atenção são bases sólidas para qualquer relação, seja
de qualquer nível. Liberdade te trará segurança, respeito é mutuo, paciência é
fundamental, compreensão refletirá no diálogo, na boa convivência, na
satisfação de olhar no fundo dos olhos do outro e se ver como brilho, atenção,
vamos aos fatos consumados, só damos atenção a quem e a o que nos faz bem,
então nem preciso prolongar palavras.
Um laço belo para estar pronto ao ponto de ser
admirado necessita de dedicação e tempo, quando descrevo a palavra dedicação,
deixemos o romantismo de lado, dedicação é empenho e não anulação de seu ser;
Tempo para o aprimoramento da arte dos entrelaço, desta forma teremos uma
relação, um laço e não um “nó”!
“ Não quero apenas o desejo de estar comigo, mas
a vontade de estar com você!”
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