sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Saudade tem nome e formas


É inevitável descrever de saudades e não sentir aquele aperto no peito e o nó na garganta, descrever saudade é quase que impossível, mas mesmo assim, já me atrevi várias vezes em tentar descrevê-la, saudade de sente, se consome mas não some, saudade não encontra substituto, não é compreendida, tão pouco entendida, apenas sentida.
Saudade consiste em partir e ainda sim permanecer, é chorar sem lágrimas, desmoronar-se por dentro e estender a mão para os que estão de fora, é ir embora com a intenção de não voltar e ainda sim não sair do lugar, saudade é a vontade de ir pela razão e de ficar pelo coração. Saudade não tem idade, não tem tempo, ela é mascarada pelo medo de arriscar e perder, é perder sem arriscar. Senti-la dói, mas não deixa feridas aparentes, mas não há machucado maior e pior que aquele sentido pela alma. É prima do amor e irmã do medo, explicando: só sentimos saudade daqueles que amamos, mas por medo de perdê-los deixamos partir, perdemos seu físico, mas não a presença. Mesmo na ida você quis ficar e temendo a volta você se foi. Mas que tantas idas e vindas??? Elas só te dão ainda mais a certeza que indo você deixará saudades e a levará consigo, vindo você matará pela presença, mas temerá até o concreto por insegurança própria.

Você pode não ter encontrado a solução e a definição de saudades, eu também não estou apta a descrevê-la com tamanha certeza, mas posso a denomina-la com teu nome para ser mais fácil sua pronuncia.

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